Entrevista

UMA CONVERSA DE PAI, MÃE, RESPONSÁVEL PARA A ESCOLA – SER INCLUSIVO É POSSÍVEL?


Tecnologia Assistiva – Podcast do Artigo
Voz – Lunna Mara

SR: Conte-nos um pouco sobre a história de seu filho na escola, desde o diagnóstico.

Edna Moraes: “Francisco Plínio foi diagnosticado com Hemiparesia antes de completar um ano de vida, logo o médico encaminhou ele a fisioterapia, ele fazia 2 sessões de fisioterapia por semana, até que ele completou 2 anos e foi encaminhado para uma escolinha que fica em Planaltina para crianças com necessidades especiais, ele estudou nessa escola até completar 4 anos de idade, onde ele iniciou o G4 na escola municipal do Jardim Paquetá em Planaltina de Goiás; Plínio estudou nessa escola até o meio do ano do sétimo ano, daí então ele iniciou no CEF 08.”

SR: Quando começou o  atendimento de seu filho  na Sala de Recursos?

Edna Moraes: “Na escola do Jardim Paquetá tinha sala de recurso, mas era bem diferente da sala de recursos do CEF 08.”

SR: Qual era a sua visão de Sala de Recursos quando seu filho começou o atendimento? Mudou alguma coisa hoje?

Edna Moraes: “O atendimento não ajudava muito porque a professora que dava aula no sala de recursos faltava muito por questões de saúde então ele não teve muito rendimento com relação aos atendimentos. Desde que ele começou no CEF 08 mudou muito para melhor é claro, fiquei impressionada com o profissionalismo do prof: Zé Marcos e da Prof: Ray.”

SR: Quais as dificuldades enfrentadas nas escolas em que seu filho estudou?

Edna Moraes: “Ele teve muita dificuldade porque os professores não entendia as necessidades dele, diziam que ele era preguiçoso”.

SR: Quais ações de sucesso você presenciou nas escolas em que seu filho estudou?

Edna Moraes: “Eu não sabia mais o que fazer pois ele não tinha rendimento nenhum na escola, foi quando ele foi consultado com uma psicóloga do hospital Sarah onde ele tem acompanhamento, a psicóloga pedia para eu conversar com os professores e explicar que Plínio não tinha preguiça e sim dificuldades e por isso não se interessava pelas atividades. A partir daí que ele começou ter rendimentos melhores”.

“Ele teve muita dificuldade porque os professores não entendia as necessidades dele, diziam que ele era preguiçoso”

SR: Você acha que seu filho está incluso nas atividades propostas?

Edna Moraes: “Na escola que ele está no momento sinto que ele está incluído sim, as pessoas que o acompanham são muito atenciosos.”

SR: Para você, o que é necessário para tornar uma escola inclusiva, de fato?

Edna Moraes: Acho que a maneira que está sendo tratado a situação está legal, pois cada criança especial tem suas necessidades, não tem como incluir 100%.”

SR: Quais os avanços que você percebe em seu filho, em função do atendimento dele em Sala de Recursos?

Edna Moraes: “Pude perceber que ele ficou mais interessado em ir para escola.”

SR: Existe alguma insegurança da sua parte, quanto aos avanços nas aprendizagens do seu filho?

Edna Moraes: “Existe sim, mas eu entendo que as dificuldades existem e sempre existirão. Mas eu farei tudo que puder para ajudá-lo.”

SR: Que recado você daria a outras famílias que têm filho ou filha com deficiência e precisa de um atendimento especial na escola?

Edna Moraes: “Nunca desista do sucesso do seu filho, ele pode até demorar,mas ele chega. E quando são profissionais iguais os que atende meu filho melhor ainda.”

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