Entrevista

GESTOR: O PONTO ESTRATÉGICO


Tecnologia Assistiva – Podcast do Artigo
Locução – Lunna Mara

LEIA EM PDF

Lindonor Maria da Paz R. da Silva Barbosa,  ou simplesmente Linda, como costuma ser chamada pelos mais próximos, é, antes de tudo, uma fortaleza inabalável para a comunidade escolar. Professora, mulher, gestora, companheira, carismática! Exerce sua liderança natural, de modo exímio, e tem, em conjunto com sua equipe,  conduzido o CEF QUEIMA LENÇOL -DF neste quadro pandêmico que ora todos enfrentamos. Linda, tem uma incrível história, daquelas que marcam definitivamente o coração dos apaixonados pela educação. Sem mistérios, abraçou, com valentia, a causa educacional, atuou em diversos setores, como ela nos conta em sua narrativa. Esta conversa com  Linda permitiu-nos ampliarmos os horizontes da nossa série de entrevistas com os GRANDES GESTORES das escolas públicas do Distrito Federal, aprofundar o debate sobre os cenários possíveis para educação e as oportunidades que virão para melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem.  Com generosas palavras, ela nos faz voltar a acreditar que dias auspiciosos virão.

SR:  Conte-nos um pouco da sua trajetória profissional.

Lindonor Maria: Meu nome é Lindonor Maria da Paz R. da Silva Barbosa, ingressei na SEEDF em 02 de janeiro de 1996 na Carreira Assistência exercendo a função de Auxiliar de Conservação e Limpeza. Essa função, “invisível” para muitos,  deu-me a visão de Educação que construo ainda hoje. Em 27 de abril de 1999 fui nomeada professora e assumi a sala de aula. Em março do ano seguinte, realizei concurso e, com prova  e  provas de títulos, fui nomeada Assistente da Escola Classe 11 em Planaltina-DF. Em 2001, fui nomeada vice-diretora e em 2002 comecei a exercer a função de  Diretora. Em 2006 comecei a atuar na sindicância da Coordenação Regional de Ensino de  Sobradinho  e em 2007 assumi o CEF Queima Lençol, atuando como componente da equipe de trabalho até a presente data.  Por ter passado por diversos setores dentro do ambiente escolar, procuro  contribuir com toda equipe de trabalho para uma educação de qualidade e igualdade, tanto para o aluno quanto para o profissional de educação.

SR: Em qual perspectiva você enquadra a educação brasileira diante dos desafios impostos pela pandemia provocada pelo Coronavírus? Em sua visão, quais são os grandes desafios a serem transpostos daqui para frente?

Lindonor Maria: A educação sempre expôs  fragilidades suscetíveis a situações de crises como: greves, inseguranças, violência no perímetro escolar, chuvas, enchentes e  destelhamentos, situação pela qual  passamos em 2019, dentre outras . Porém, a pandemia pelo novo coronavírus provocou uma mistura de sentimentos, um cenário inédito de isolamento social, com uma tentativa rápida de  transição para o ensino remoto e um impacto enorme no aspecto emocional de milhões de estudantes, educadores e famílias.  O momento atual aponta uma ampliação da já enorme desigualdade no desempenho educacional por todo o país, o que adiciona desafios ao relevante papel da escola na busca por garantir a aprendizagem de qualidade e equidade a todos. Mesmo nos locais em que tenha sido bem planejado, a transição do ensino mediado por tecnologia não significa que pelo bom planejamento seja também bem executado. A mediação por via tecnológica tem menores chances de gerar engajamento dos estudantes e promover o desenvolvimento, especialmente, em famílias com condições reduzidas de acesso à infraestrutura necessária, ou mesmo a um contexto domiciliar e comunitário menos favorável à aprendizagem. É exatamente este o desafio:  transpor barreiras já existentes,  principalmente a da desigualdade, e amenizar as novas,  a falta de estrutura tecnológica, falta de condições financeiras das famílias e falta de  hábitos de higiene em um país onde não se tem o básico para se alimentar .

SR: Sabemos o quão difícil é a tarefa do gestor escolar, isso não apenas pela falta de recursos, mas também pela complexidade que uma unidade escolar carrega em si. Então, sob a sua perspectiva, e como uma escola do campo, quais são os grandes desafios do  CEF QUEIMA LENÇOL para  2021 e 2022?

Lindonor Maria: Os fatos ocorridos no mundo de forma tão abrupta e radical fez com que as Instituições de Ensino, professores, alunos e familiares tivessem  que entrar rapidamente em um processo de adaptação e, além de se adaptarem, buscar meios viáveis para dar continuidade ao processo de aprendizagem. A alternativa foi adotar o ensino remoto, e a tecnologia teve um papel fundamental nesse processo de mudança através das aulas e atividades remotas no ambiente virtual. Porém, por mais que o ensino remoto tenha inúmeros benefícios, principalmente no mundo atual, mudar repentinamente do ensino presencial para o ensino remoto não está sendo  nada fácil, e muitos alunos se sentiram prejudicados e realmente estão sendo prejudicados. O desafio sem dúvida é a familiaridade, o domínio e a implementação da informatização no sistema educacional, principalmente em se tratando de uma escola do campo que tem sua origem nas lutas de classes.  A luta pela não exclusão dos nossos alunos nesse novo contexto educacional tecnológico continua sendo  o principal desafio para trabalhar o  biênio 2020/2021 certamente com alcance para 2022.

SR: Em sua visão, o CEF QUEIMA LENÇOL enquadra-se dentro do conceito de escola inclusiva?

Lindonor Maria: Totalmente, em todos os níveis de aprendizagem e em toda atividade exercida por profissionais educadores dentro da escola, sejam terceirizados, contratados, voluntários ou concursados. Discutir sobre os impactos do ensino remoto é essencial e também um grande desafio, maior ainda perante a especificidade da Educação Especial. A educação inclusiva não se caracteriza por definições fechadas, ela simplesmente acontece de forma gradual, respeitando o tempo do aluno, e de forma coletiva, onde escola, professores e família se esforçam para melhor atender o aluno, e de de forma colaborativa, investindo na formação de profissionais, fazendo-os refletir sobre a implicação dessa formação que é a inclusão de estudante público alvo da educação especial, onde os alunos são verdadeiramente beneficiados com a aprendizagem.  Acredito que,  independente de qualquer limitação, o aluno deve frequentar a escola e ter acesso a tudo que é disponibilizado regularmente às outras crianças,  considerando que toda pessoa é capaz de aprender em seu tempo. Somos uma escola que não foge à responsabilidade humana e social de sermos uma escola inclusiva, afinal, a capacidade de aprender é um pilar da Educação Inclusiva e respeitar o tempo de qualquer pessoa é uma questão humana em que  está alicerçada a Equipe de trabalho do CEF Queima lençol em todos as etapas de aprendizagem e em toda atividade exercida no CEF Queima Lençol.

SR: Aponte aspectos importantes que devem determinar o papel de um bom gestor no processo de inclusão  de estudantes com deficiência.

Lindonor Maria: Sensibilidade e Respeito são ingredientes que não podem faltar no perfil de atendimento a esses estudantes. O Gestor deve ser um articulador e facilitador para equipe em qualquer situação. Esse período de ensino remoto trouxe novas tarefas para os educadores e muitos relatam estar sobrecarregados. Todos nós estamos sobrecarregados. Por isso, ao se  propor uma discussão para pensar a educação e a inclusão de todos e as barreiras encontradas, é interessante  abrir espaço e tempo dentro dos horários pedagógicos, que já estão garantidos, sem criar uma nova demanda para os professores. O Gestor não precisa necessariamente inovar com questões grandiosas, ele precisa ser um facilitador. O primeiro passo para nós do CEF Queima Lençol foi garantir  um grupo bem articulado e fazer o  acolhimento das inseguranças e dificuldades, sem deixar de lado a preocupação com o bem-estar dos funcionários. Foi  necessário propor uma reflexão das atividades  sugeridas anteriormente para avaliar o que funciona e o que não funciona e o que poderia  ser mudado e mantido. Entender como podem ser essas trocas entre a equipe para que sejam produtivas para todos. O Gestor é um mediador.

SR: Em termos gerais, é possível perceber avanços qualitativos na vida escolar das crianças com deficiência? Outro ponto, no CEF QUEIMA LENÇOL, os estudantes com necessidades educacionais especiais são entendidos sob qual prisma? De sua deficiência em si ou do seu potencial?

Lindonor Maria: Com certeza, trabalhamos com vistas às potencialidades. Estamos inseridos em uma comunidade onde não há mecanismos de interação social para o jovem. Não temos espaços culturais, artísticos e esportivos. Assim, a juventude busca e acha na escola esse referencial. Avançamos em questões de socialização, interação com colegas, autoestima, autoconfiança, afetividade e fortalecimento das famílias que não se veem preparadas para atender o aluno em suas dificuldades e principalmente na capacidade de superação do aluno. Avançamos também na “aceitação” dos demais alunos em conceber a realidade de que não há diferença entre eles, apenas tempos diferentes. 

SR: Conte-nos um pouco sobre as peculiaridades de uma escola do campo, em especial do CEF QUEIMA LENÇOL.

Lindonor Maria:  O Centro de Ensino Fundamental Queima lençol pertence à Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho, foi fundado em 24/06/1970 (vinte e quatro de junho de mil novecentos e setenta) como Escola Classe Rural Queima Lençol; em 1988 (mil novecentos e oitenta e oito) passou a ser o Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol. Atendemos hoje aproximadamente 643 (seiscentos e quarenta e três) alunos assistidos no ensino fundamental (4º ano ao 9º ano). Apresentávamos um dos piores lugares no IDEB ― Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Distrito Federal  ― e uma estrutura física que já não comportava a demanda de alunos que crescia a cada dia. Em 2009 (dois mil e nove), o Centro de Ensino Fundamental Queima lençol iniciou suas atividades, até a construção da nova escola, em um novo local.  Estávamos instalados no COER – Centro de Orientação Educacional Rural em Sobradinho II, sendo que o local nos possibilitou ficar longe da poluição e com amplo espaço físico tornou-se possível a prática de atividades diversas como: educação física, auditório, biblioteca, pátio coberto e quadra esportiva, contribuindo para um melhor desenvolvimento de nossos alunos. O Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol atende jovens de quatorze comunidades que compõem a região da FERCAL, o nome da escola faz referência à comunidade do Queima Lençol, com 56 anos desde sua inauguração.

HISTÓRIA: Conta-se que na década de 30, em seu início, a Coluna Prestes passou pela região e foi acometida, em alguns de seus homens, por uma enfermidade contagiosa e letal. Quando um deles faleceu, foi envolto em seus próprios lençóis e cremado a céu aberto, numa tentativa de conter a epidemia. Isso, segundo a tradição local, se deu onde hoje está o antigo prédio da escola, daí o nome Queima Lençol. COMUNIDADE: a comunidade tem como acesso a rodovia DF 205, a sua margem leste. É formada por pequenos lotes e chácaras de variadas dimensões que ocupa uma topografia ondulada. Em sua maioria, as famílias que ali moram são de baixa renda, a região está classificada como semi-urbana de uso controlado, ou seja, em processo de transição do rural para o urbano. As vias de acesso (transporte) para chegar à comunidade é por meio do transporte coletivo ou carro. POPULAÇÃO: O perfil da população atendida na escola é variado. Muitos alunos são filhos de trabalhadores rurais, outros, filhos de operários da fábrica de cimento CIPLAN e outros oriundos de comunidades próximas, inclusive assentados do programa de reforma agrária do INCRA. O grau de instrução das famílias é baixo. Em relação direta com a insuficiência na formação, a renda familiar da população atendida, sob um parâmetro geral, é baixa. Muitos pais e mães de família recebem salários como operários, vivendo com renda mínima e assistência de programas governamentais. A região não dispõe de uma rede de Internet que atenda à comunidade e as famílias não têm condições financeiras de arcar com a compra de aparelhos e instalação de Internet em suas residências. PARTICIPAÇÃO: a participação das famílias dentro da escola se dá por meio do Conselho Escolar, reuniões de pais e mestres e atividades pedagógicas. A religião da comunidade é 49% de evangélico e 39% de católicos, os demais são espíritas, budistas e islâmicos. O grau de escolaridade é baixo. Neste contexto histórico, no âmbito administrativo-pedagógico, a escola enfrentou diversos problemas típicos da comunidade em que está inserida, como: o baixo rendimento escolar, defasagem em idade/série, consequência do meio sócio cultural e a falta de consciência do valor da educação. Hoje a escola está com uma nova instalação. Localizada na Chácara Patrícia Km 8/9 Lobeiral – Fercal. Fruto da parceria com a iniciativa privada.

“Acredito que,  independente de qualquer limitação, o aluno deve frequentar a escola e ter acesso a tudo que é disponibilizado regularmente às outras crianças,  considerando que toda pessoa é capaz de aprender em seu tempo. Somos uma escola que não foge à responsabilidade humana e social de sermos uma escola inclusiva, afinal, a capacidade de aprender é um pilar da Educação Inclusiva …”

SR: Em sua visão, o que falta em termos de políticas públicas para avançarmos no processo de inclusão escolar?

Lindonor Maria: O direito à educação é assegurado para todos os cidadãos e está garantido em   nossa Constituição em  seu Art. 6° como um direito social, logo, é dever do Estado, mediante políticas públicas, atuar para que esse direito seja alcançado por todos. É de extrema importância que o Legislativo elabore leis que assegurem o acesso à internet e a aquisição de aparelhos eletrônicos  aos alunos de baixa renda para manter o fluxo educacional enquanto as aulas ocorrerem de maneira remota. Aliás, esse direito de acesso à informatização está atrasado, as escolas públicas quase que em sua totalidade não dispõe sequer de internet para uso interno. Legislação de gabinete não traz mudanças, é preciso vivenciar as diversas realidades da Educação Brasileira, elaborar leis executáveis e, para tanto, ouvir os envolvidos, o que dificilmente ocorre.  É importante também que os alunos tenham a ajuda e a compreensão dos seus professores e familiares, a fim de que estes não desanimem ainda mais em relação aos estudos, evitando assim a evasão escolar.  O fato é que o cenário atual requer a adaptação a esses tipos de mudanças, mas também se faz necessário um apoio maior àqueles que não possuem as mesmas oportunidades e recursos que os demais. Temos que valorizar a igualdade material e colocá-la em ação: tratar os iguais com igualdades e os desiguais na medida das suas desigualdades.

SR: O  Projeto Político-Pedagógico é o documento oficial, a “carta de identidade” da escola. Que ações estão previstas  neste documento para a promoção da igualdade, da equidade e do desenvolvimento  dos alunos com necessidades educacionais especiais? E qual é o papel da sala de recursos no CEF QUEIMA LENÇOL?

Lindonor Maria: A Sala de Recursos do CEF Queima Lençol  é importante para comunidade escolar, não somente  pela grandiosidade de  seus feitos, mas pela qualidade de suas ações.  A Sala de Recursos não é um setor isolado ou desconhecido da escola. A comunidade reconhece o  excelente trabalho exercido pelos  profissionais que atuam naquele setor. É importante falar que com a perpetuação do trabalho de profissionais que por aqui passaram, professoras Mara, Cristina, Betânia, Edimara, Patrícia , professores Eurípedes, Lucas, Willians  e Robert, a Sala de Recursos do CEF Queima Lençol é, de verdade, um ambiente, um instrumento  de recursos em favor da inclusão. Em relação ao Projeto Político-Pedagógico, o desafio que se apresenta aos sistemas de ensino é articular tempo e qualidade a serviço da educação por meio de um Projeto Político-Pedagógico diagnosticado.  Essas políticas do nosso PPP orientam e se desdobram nas práticas pedagógicas mais efetivas  em sala de aula e tudo isso sem perder de vista a realização do acolhimento seguro e responsável ao aluno, com ênfase na necessidade de cuidar de sentimentos e emoções , trabalhando sistematicamente ao ritmo do aluno, respeitando sobretudo o contexto social e econômico da comunidade escolar em que vive. Além do cronograma especificado do nosso Calendário Escolar,  temos as ações discutidas no coletivo, apresentando planejamentos objetivos para desenvolver ações — voltadas ao “o quê”, “como”, “quando”, “quem”, forma de monitoramento com indicadores e metas, avaliação e resultados esperados. Planejamos para construir.    .

SR: Quais os avanços você identifica, no CEF QUEIMA LENÇOL, ao longo da sua gestão, que já repercutem na qualidade educacional ofertada aos alunos com necessidades educacionais especiais?

Lindonor Maria: A quebra de resistência de alguns participantes em mudar a visão de inclusão e atuar efetivamente para que de fato ela aconteça. Neste sentido trabalhar com formação do profissional e da família com ações executadas por todos, não somente pela Sala  de Recursos; a consciência da  importância da adequação curricular; a realização das adequações curriculares como garantia de atendimento ao aluno; a presença do profissional da Sala de Recursos  em todas as ações coletivas e conselho de classe; a participação da família na rotina escolar do aluno e no acompanhamento sistemático de suas ações. É importante mencionar que antes da pandemia da COVID 19, os alunos da Sala de Recursos  do CEF Queima Lençol já trabalhavam com a educação mediada por tecnologia implantada pelos Professores Willians Celestino e Robert Diniz que atualmente atendem a nossa comunidade.

SR: Neste último ponto da nossa entrevista, o espaço é dedicado para as considerações finais do gestor escolar. Então a palavra é sua para tecer sua visão sobre o universo educacional local, distrital e nacional.

Lindonor Maria: Quando pensamos no desenvolvimento de cada estudante como um processo contínuo e não fragmentado em etapas, apenas uma ou outra etapa escolar, fica ainda mais clara a necessidade de desenhar novos caminhos para garantir que a aprendizagem aconteça, mesmo que em um tempo “diferente”, como este período de pandemia. Em todo país, este cenário de Pandemia trabalha com o biênio 2020/2021, com possibilidade real de se estender para 2022 e, neste contexto, sabemos que não há mágica nem tempo a perder quando se trata de reduzir os prejuízos de aprendizagem que aconteceram em 2020.  Eliminar desigualdades resultantes de diferenças no contexto de cada um e manter as oportunidades de avanços para todos é um desafio real. Esse cenário de fortes desafios à aprendizagem já existia em muitas realidades brasileiras, mas a crise do novo coronavírus massificou ainda mais essa situação para todos, ampliando o alcance das possíveis lacunas de aprendizagem. A visão que tenho é de extrema gravidade e de uma enorme  lacuna, porém somos seres adaptáveis a diversas mudanças. Já sofremos muitas, porém somos uma metamorfose quando se trata de sobreviver a fatores tão diversificados e repentinos como é o caso da educação brasileira que tende a mudar a cada mudança de governo, e no caso do Distrito Federal, a cada mudança de Secretário de Educação. Aproveito para agradecer a oportunidade e parabenizar  toda equipe  da SALA DE RECURSOS REVISTA pela capacidade de aproximar a comunidade escolar com esta iniciativa. Me sinto realizada,  feliz e orgulhosa por ter em nossa escola excelentes profissionais que lutam por uma educação verdadeiramente inclusiva e que atuam  também na SR Revista. Obrigada, professor  Eurípedes que atuou conosco , professor  Willians Celestino,  professor Diego Santos e a todos que colaboram  para que aconteça uma educação inclusiva e de qualidade.

Similar Posts

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support