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PROJETO GINCARTE: A ARTE DE INCLUIR BRINCANDO


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Eurípedes Rodrigues das Neves – Mestre em Educação no Programa de Pós-Graduação – PPGE/FE/UnB orientado por Dr. Antônio Villar Marques de Sá. Pós Graduado no Curso de Especialização em Ensino de Língua Portuguesa como Segunda Língua para Surdo: PSL – LSB (UnB/2016). Possui especialização em Ciências da Natureza e Matemática com Ênfase no Ensino Médio (UnB/2009). Graduado no Curso de Pedagogia para Professores em Exercício no Início de Escolarização pela Universidade de Brasília/2004. Bacharel em Teologia  pelo Instituto Bíblico Cristocêntrico/1997. Atualmente é professor de Sala de Recursos Generalista da Secretaria de Estado de Educação-DF. Possui experiência na área de Gestão Escolar, Educação Infantil, Educação Fundamental – Anos Iniciais e Finais, Matemática, Ciências da Natureza e Educação Especial.

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RESUMO

Este relato é resultante do planejamento e execução do Projeto de formação e conscientização acerca da inclusão escolar denominado “GincArte Inclusão”, realizados no biênio 2011/2012, sob responsabilidade da Sala de Recursos, em parceria com a comunidade escolar, convidados especiais, e apoio de instituições filantrópicas, entidades de classe e oficiais. O formato de apresentação se reporta aos critérios estabelecidos pelo Fórum de debates sobre a Inclusão: “II Escola para todos: Todos por Dentro da Inclusão” – 2013, organizado pelos coordenadores intermediários da Educação Especial da Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho-DF. Para tanto, adotamos a linha lúdica a fim de  tratar do tema e das ações voltadas para compreender, atender, colaborar, atuar solidária, consciente e profissionalmente com ENEEs – Estudantes com Necessidades Educacionais Especiais. Assim, descreve-se o nome do projeto, Gincana e Arte ― brincando, divertindo, ensinando e aprendendo sobre assunto sério. Os relatos dos participantes demonstraram que os objetivos do projeto foram alcançados. Compreender o processo de inclusão e convivência com pessoas em condições ímpar foi fundamental para oportunizar igualdade e equidade aos ENEEs no processo de ensino e aprendizagem.  

Palavras-chave: Projeto. GincArte. Inclusão. ENEE.

INTRODUÇÃO

Por que Projeto GincArte: a arte de incluir brincando? A vida, em todas as áreas, está cercada de muitos desafios, desilusões e alegrias, exigindo de cada indivíduo tomada de decisões no sentido de ajustes e sobrelevação. Na educação, a arte e o esporte são ótimos aliados e exemplos de conquistas, disciplina, transformações, solidariedade, unidade, tolerância e trabalho intenso para superações, além de permitir desenvolver outras habilidades como: respeito, fraternidade, amor à vida, alegria, amizade, cooperatividade e solidariedade. Também se incluem nessa lista aprendizagens como: atenção, concentração, memória, percepção visual, auditiva e autonomia. Quanto à socialização, pode-se perceber mudanças relacionadas aos seguintes aspectos: egocentrismo, colaboração, competição, resistência à frustração, derrota e oposição. Já no aspecto afetivo-emocional, nota-se diferenças relacionadas ao autocontrole, autoestima e agressividade.

É preciso compreender como o indivíduo aprende para interpor mediações no sentido de auxiliar essa busca, as interações entre aprendizado e desenvolvimento, a ZDI (VYGOTSKY, 1998b, p. 202; 2007). Esse entendimento reforça as afirmações de que cada indivíduo possui um “ritmo”, e tempo próprio para aprender,  conforme afirma Sá (PORTAL DO PROFESSOR – MEC, 2016, p. 1). Durante a atuação como pesquisador e como um dos organizadores, orientador e executor, “o professor apresentava-se como guia e facilitador”, máxima defendida por Martínez (1997, p. 181), assim como os demais partícipes, realizavam “mediações” (HIDALGO, 2016, p. 81; VYGOTSKY, 2007, p. 38).

Instigado pela  afirmação de Welchmann (1995) que disse: “Se uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da maneira que ela pode aprender”, que nos desafiamos a realizar o Projeto interventivo I GincArte Inclusão, em 2011, na Escola Classe 05: Diversidade e Inclusão combinam com você e em 2012, no CEF Queima Lençol, objetivando refletir e alcançar uma prática que considere também o modo de aprender de cada criança, baseando-se no pressuposto de que é na relação com o outro, ou seja, nas experiências de aprendizagem que o desenvolvimento se processa, de acordo com o conceito de Zona de Desenvolvimento Iminente – ZDI de Vygotsky. Cabe ressaltar aqui o ajuste de tradução: Prestes esclareceu o que é a ZDI e afirmou que a tradução para ZDP causa confusão, distorce o sentido original em Russo e é um erro (VASCONCELOS; SIMÃO; FERNANDES, 2014, p. 344).

Neste sentido, a proposta objetivava compreender que a eficácia do atendimento com êxito das ações e resultados de aprendizagem pertinente aos ENEEs dependia do esforço e intervenções conjuntas de vários profissionais, da família e da compreensão consciente e solidária dos colegas, empreendendo um período para realizar coletivamente esta reflexão.

METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa-ação, baseada no desafio de refletir, vivenciar e internalizar os preceitos e a prática da inclusão no ambiente escolar. Segundo Elliott (1997), a pesquisa-ação permite superar as lacunas existentes entre a pesquisa educativa e a prática docente.

Houve planejamento prévio, utilizando-se das coordenações, antes, durante e depois para avaliar os resultados através de roda de conversas, relatos escritos, imagens de áudio e vídeo. O público-alvo eram gestores, professores, auxiliares de educação, familiares, alunos, convidados e parcerias.

E, para tanto, proporcionar mediações em atividades interativas, relações colaborativas, na perspectiva da teoria sociocultural, em que a aprendizagem é uma atividade conjunta e com brincadeiras lúdicas, jogos1 (VYGOTSKY, 2008; KISHIMOTO, 2014; KISHIMOTO 2015), de pesquisa pedagógicas orientadas, palestra, circuito de sensibilização e apreciação de apresentação artística e esportiva individual e de pessoas com deficiência para refletir, conhecer e vivenciar solidariamente com trocas na diversidade.

Na sequência, apresentou-se  as  provas  preparatórias  e  pontuação,  a Tabela Gincana do Circuito de Sensibilização à Inclusão. Foi possível perceber, por meio das regras da Gincana e os temas da pesquisa sobre deficiências, síndromes e transtornos por turma/série porque todos na vida se organizam e se submetem às regras para serem bem-sucedidos na vida.

Elaborou-se provas preparatórias com pontuação, dentre elas: a) Aprender e cantar a música tema: “Compreender e Amar”; b) Aprender e cantar o Jingle para Semana da Inclusão; c) Criar um grito de paz para a equipe/sala; d) Compor uma frase sobre o tema; e) Fazer um desenho sobre o tema; f) Inscrever-se no Futebol; g) Inscrever-se na Queimada; h) Inscrever-se na Gincana: Circuito da Solidariedade; i) Realizar Pesquisa sobre os Tipos de Deficiências para Confecção de Mural por Série, considerando: textos com definição, característica, como relacionar-se, potencialidade para superação (com imagens/fotos); j) Arrecadar e Montar  uma Cesta Básica por Turma/Série para Doação.

Cronograma e organização das ações – Período de 19 a 24/9/2011 na EC 5: a) abertura com o Hino Nacional e o Jingle para Semana da Inclusão e Exposição de Esculturas Artes Táteis durante o evento; b) Música: Voz /teclado- Ariosto (Músico cego); c) Oficina de Escultura em argila com 3 alunos de cada uma das 24 turmas (César e Flávio – Escultores cegos);  d) Gincana Circuito da Solidariedade com participação de todas as turmas: queimada, futebol e circuito de atividades inclusivas; e) Queimada Inclusiva com a comunidade escolar; f) Premiação Simbólica e Confraternização de Encerramento. Semelhantemente, com adaptações, realizamos a I GincArte Inclusão CEF Queima Lençol.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Prognóstico Inicial – Na EC 05, em 2011, os profissionais alegavam a falta de formação necessária para atender bem os alunos ENEEs. Com exceções, houve  pouco envolvimento das famílias em acompanhar, cooperar com os esforços da escola em buscar soluções para melhor atender cada aluno ENEE. Ressalta-se que em 2011, os quatro professores das Salas de Recursos ouviram vários especialistas discorrerem sobre a inclusão, síndromes, transtornos e deficiências.

No CEF Queima Lençol, em 2011-2012, o segmento familiar relatou que o Atendimento Especializado estava sem os devidos recursos, gerando nos estudantes ENEEs desmotivação para receber o atendimento; vergonha em função de sofrer preconceito, ao ponto de haver negação da própria condição. O  segmento escolar reconhecia as limitações devido à inexistência da Sala Multifuncional do MEC e o fato do Serviço Especializado atuar incompleto em 2012. Eles alegaram à época necessitar de mais informação, capacitação e suporte para atender a contento os ENEEs.

Mediação aplicada e encaminhamentos realizados – Ouvimos os segmentos das duas escolas logo no início do ano letivo. E, por meio de um cronograma, foram atendidos e informados. Ocorreram na EC 05 oito reuniões gerais com os pais dos alunos ENEEs. Na EC 05, em parceria com os demais serviços (SOE/AAEE) e professores regentes, foram organizadas palestras nas coordenações coletivas.

Os resultados foram observados aos poucos. Lembrando que o Projeto GincArte: a arte de incluir brincando foi uma das ações propostas dentre outras trabalhadas durante o ano letivo, objetivando a inclusão total. Na maioria dos casos, produzia-se pouco e conversava-se muito, mas houve avanços. Houve cooperação e solidariedade.

Todos se sentiram responsáveis por cada estudante com deficiência e passaram a contribuir desde sugestões de bibliografias à regência com procedimentos, aulas, trabalhos, avaliações e recursos repensados, em boa parte com adaptações. Os alunos passaram a respeitar e, solidariamente, ajudar os colegas; melhoraram as relações interpessoais entre todos no contexto escolar e familiar. Elevou-se a autoestima de professores e estudantes. Cerca de 30 estudantes com necessidades educacionais especiais (ENEEs) da Escola Classe 5 apresentaram crescimento educacional de regular a muito bom na escrita, leitura, interpretação, raciocínio lógico-matemático, compreensão e leitura de mundo (Sic professora da Sala de Recursos e demais profissionais da educação na escola).

No Centro de Ensino Fundamental Queima Lençol, tivemos relatos sobre reflexão e melhor compreensão dos professores e estudantes sobre a condição, os direitos e a capacidade de superação da pessoa com deficiência.

Na EC 05, os profissionais compreenderam, sensivelmente e legalmente, os direitos dos alunos com deficiência. Passaram a cooperar, estreitar laços e buscar mais informações com os atendimentos especializados: OE (Orientação Educacional), EEAA (Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem), SRG (Sala de Recursos Generalista), Coordenação Intermediária e Itinerante (Psicólogo). Passaram a realizar com mais apreço e critério as adaptações possíveis e necessárias ao atendimento curricular pleno, aos procedimentos didático-pedagógicos, produção de material adequado e a consideração do tempo, das linguagens e das tecnologias assistivas como possibilidades de melhorar a aprendizagem dos ENEEs.

DEPOIMENTOS DAS PERCEPÇÕES SOBRE A I GINCARTE 

NO CEF QUEIMA LENÇOL

Alunos da 7ª C relataram que: “Ninguém sabe o amanhã. Hoje estamos bem, mas o amanhã só a Deus pertence”. “Muitos reclamam da vida que levam, sem motivo. Às vezes, não se tem nenhuma deficiência e reclamam. Outros, que têm uma deficiência, vivem melhor do que essas pessoas”. “Nesta turma, conhecemos verdadeiramente pessoas que achamos que não daria valor e respeito. Eram os que mais dávamos. Isso nos uniu ainda mais e nos fez entender que podemos amar as pessoas mesmo sendo diferentes. E na verdade ser diferente é normal”. “A união! Esse foi o valor que nossa turma adquiriu. E através da união aprendemos como é bom e importante respeitar as pessoas independente de sua raça, cor ou imperfeições, pois é isso que faz toda a diferença em todas as pessoas”.Alunos da 5ª A e 7ª C falaram assim: “Passamos a dar maior valor a nossa saúde, nossa vida”.

O vice-diretor e outros professores parabenizaram o aluno W (com Deficiência Intelectual) pela sacada de pegar a letra do Hino Nacional na capa do livro e cantar para escola toda. O vice-diretor ainda teceu outros comentários: “Geralmente eles se retraem dentro das limitações”.  “Quando mostramos para eles que os deficientes podem superar a sua deficiência com suas dificuldades também os sem deficiência podem superar. Porque ouvimos alunos com deficiência dizerem não ir à Sala de Recursos” 

(Sic vice-diretor). “A gente se colocando no lugar deles (pessoa com deficiência) foi um exemplo para nossa vida” (Sic Prof.). Um docente disse: “[…] está se abrindo, ficando mais solto.” (referindo-se ao aluno W). “Como vemos que faz falta um órgão” (Sic profª).

“Recomendamos a reflexão sobre o Circuito da Inclusão para perceber o que assimilaram sobre a deficiência. Como conviver, lidar, como se relacionar com essas pessoas” (Sic profª). Outra professora falou sobre a importância de perceber e encaminhar alunos com dificuldade ou déficit de aprendizagem porque o diagnóstico leva em média de um a dois anos. “Quanto mais cedo percebermos,  mais ajuda o ENEE receberá” (Sic profª).

Comentaram sobre a alegria contagiante do Filipe: “O que ele faz sobre a cadeira e fora dela. O movimento da capoeira (benzer berimbau) que ele fez […]. É preciso força e equilíbrio” (Sic professora da Sala de Recursos Generalista – Humanas).

Os professores relataram alguns resultados: “Este trabalho objetivava aumentar a autoestima dos alunos, se aceitarem como são. Ver-se no outro (Parceiros): músico Ariosto e Atletas do Basquete de Cadeiras de rodas (Parceria convidados – Comissão Jovem – Gente como a gente – Planaltina-DF) demonstraram convicção da possibilidade de superação. Mesmo com alguma deficiência podiam trabalhar” (Parceria ESPRO).

“Percebi que os alunos se encantaram com o exemplo do Músico Ariosto. Constataram que a deficiência não atrapalha a aprender e a exercer a profissão” (sic profª).

“Foi novidade para eles; ficaram receosos de errarem, atrapalhados, mas depois se soltaram. Perceberam, na verdade, que não estavam disputando com os outros, mas com a própria eficiência” (Sic Profª).

“Se o objetivo era compreender o que era inclusão, foi alcançado. E foi a primeira vez que vi uma atividade desta. Os alunos realmente compreenderam o que é inclusão. Há quatorze anos trabalhando nunca vi isso na minha vida. Um trabalho tão bacana. Cansou um pouquinho, mas valeu à pena. Cada um que pesquisou, aprendeu um pouco mais sobre a deficiência e transtorno” (Sic prof.).

“Não precisamos esperar 100% de mudanças. Estou impressionado como o Ariosto toca bem, a autonomia de como lida com os instrumentos. Já trabalhei com deficiente visual. Às vezes, damos pouco valor ao que temos. Achei muito válido, parabéns pelo trabalho promovido pela Sala de Recursos” (Sic Profª).

“Minha aluna conversou sobre a convivência com um irmão paraplégico. Falamos muito sobre a possibilidade de estarmos bem hoje e amanhã por doenças ou acidentes, virmos a ter uma deficiência (Sic Profª).

“Parabéns pelas orientações, colocou na pesquisa a deficiência ou transtornos que havia um aluno na turma” (Sic Prof.).

“Tirar ele desse mundo que vive, depois de tantas lutas que tive com esse menino, eu me surpreendi ao vê-lo dançar na sexta-feira (21/9/2012). Sobre a auto descoberta e aceitação do “C” (aluno com deficiência intelectual) em se soltar e dançar na apresentação com Filipe (cadeirante do Grupo PES convidado – parceria). O “C” está se aceitando agora” (Sic profª).

O professor da Sala de Recursos Generalista ― Exatas ―   na oportunidade, destacou a importância sobre a realização das adequações curriculares e provas com adaptações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este projeto trouxe consigo a possibilidade de transformação da educação para um novo contexto escolar, visando à inclusão de todos os alunos, embasado na compreensão de “que novos olhares poderão ser direcionados a todos os sujeitos, com o devido entendimento de sua totalidade, com a reflexão da bagagem histórica da comunidade na qual está inserido e, essencialmente, ao vê-lo como uma pessoa ativa e participativa” (GOMES; REY, 2007).

A realização do Projeto GincArte 2011/2012 foi viável e necessária em razão de precisarem internalizar à inclusão distintas representações: possibilidade de aprendizagem, espaço de socialização e práticas compensatórias. Deixar de reproduzir o círculo cruel da diferenciação e direcionar posturas na construção de uma escola inclusiva.

Ressaltamos as concepções Vygotskyanas que afirmam ser a aprendizagem o processo pelo qual o indivíduo adquire informações, habilidades, atitudes, valores, etc, a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente e com as outras pessoas. Pela ênfase dada aos processos sócio-históricos, na teoria Vygotskyana, as ideias de aprendizagem incluem a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo.

Instigado pela  afirmação de Welchmann (1995) que disse: “Se uma criança não pode aprender da maneira que é ensinada, é melhor ensiná-la da maneira que ela pode aprender”, que nos desafiamos a realizar o Projeto interventivo I GincArte Inclusão, em 2011, na Escola Classe 05.


1 Jogo. Elkonin defende que a base do jogo é social devido precisamente a que também o são sua natureza e sua origem, ou seja, a que o jogo nasce das condições de vida da criança em sociedade (ELKONIN, 2009, p. 36-37). Ver também Miranda (2002) e Muniz (2014).

COMO CITAR

NEVES, Eurípedes Rodrigues das. Projeto Gincarte: A Arte de Incluir Brincando. In: Revista Sala de Recursos, v.1 n.1 p. 64 – 72,  jan. – abr. 2021. Disponível em: <http://www.saladerecursos.com.br>. Acesso:

REFERÊNCIAS

GOMES, Claudia; REY, Fernando Luis Gonzalez. Inclusão escolar: representações compartilhadas de profissionais da educação acerca da inclusão escolar. Psicol. cienc. prof. [online]., v. 27, n.3, pp. 406-417, 2007. PUC de Campinas-SP. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?>. Acesso em: 23, ago. 2013.

ELKONIN, Daniil. Borosovich. Psicologia do jogo. Trad. A. Cabral. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2009.

HIDALGO, Kenia Ribeiro da Silva. Relações entre cultura e educação escolar: concepções e práticas de professores do ensino fundamental. 2016. 263 p. Tese. (Doutorado), PUCGO, 2016.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2015.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. (Org.) et al. O brincar e as suas teorias. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

MAIA, Heber; THOMPSON, Rita. Cérebro e aprendizagem. In: Neurociências e desenvolvimento cognitive. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak, v. 2, p.19-30, 2012.

MIRANDA, Simão de. A ludicidade como estratégia didática favorecedora de aprendizagens significativas e criativas. In: SÁ; REZENDE JUNIOR; MIRANDA (Org). Ludicidade: desafios e perspectivas em educação. Jundiaí: Paco, p. 11-37, 2016..

MIRANDA, Simão de. Oficina de ludicidade na escola. Campinas: Papirus, 2014.

MIRANDA, Simão de. No fascínio do jogo, a alegria de aprender. Linhas Críticas, Brasília, v. 8, n. 14, p. 21-34, jan./jun. 2002.

MUNIZ, Cristiano Alberto. Brincar e jogar: enlaces teóricos e metodológicos. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.

VASCONCELOS, Giselle Silva Machado de; SIMÃO, Buss; FERNANDES,  Sonia Cristina Lima. Entrevista com Dra. Zoia Prestes. Zero-a-seis, Florianópolis v.16, n. 30, p. 340-352, jul-dez. 2014.

PORTAL DO PROFESSOR – MEC. Entrevista a Antônio Villar Marques de Sá: O enxadrismo contribui para o desenvolvimento de várias capacidades e habilidades. Jornal do Professor. Xadrez na Escola – MEC. ed. 124, 25 abr. 2016. p. 1-3. Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br>. Acesso em: 19 mar. 2017  

VYGOTSKY, Lev Semyonovich. A brincadeira e o seu papel no desenvolvimento psíquico da criança. Revista Virtual de Gestão de Iniciativas Sociais, Rio de Janeiro, v. 5, n. 11, p. 23-36, jun. 2008.

VYGOTSKY, Lev Semyonovich. A formação social da mente. In: Interação entre aprendizado e desenvolvimento. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, [1935] 2007. p. 87-106.

VYGOTSKY, Lev Semyonovich. The problem of age (HALL, M. Trans.). In: RIEBER, Robert W. (Eds.), The collected works of Lev Semyonovich. VYGOTSKY: Child psychology. New York: Plenum Press. v. 5, p. 187-205, [1933, 1934] 1998b.

WELCHMAN, Marion. Dislexia: suas dúvidas respondidas. Tradução de Maria Angela N. Nico e Eliane M. R. Colorni. São Paulo, ABD, 1995.

ANEXOS
Fonte: Elaborada pelo autor Eurípedes Neves.

 

 

 

 

 

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2 thoughts on “PROJETO GINCARTE: A ARTE DE INCLUIR BRINCANDO
  1. Excelente trabalho de inclusão e diversidade a esses guerreiros e guerreiras.
    Com pouco, nenhum ou muito apoio continue ajudando esse projeto.
    Esse projeto foi iniciado por alguém e se vocês perseverarem irá continuar.
    Edmilson Ribeiro

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