Luciana Reis: é graduada em Matemática ,especialista em Educação inclusiva, atuou como docente por 32 anos na rede pública e privada de ensino do Distrito Federal. Na rede pública, atuou por12 anos em Sala de Recursos Multifuncional .Desenvolveu, em parceria com Espaço de Cultura Garcia Lorca de Brasília, a língua inglesa em alunos com necessidades especiais.
http://lattes.cnpq.br/0237993615916519
A linguagem simples é uma técnica que facilita o acesso ao entendimento. Consideramos qualquer forma de comunicação, que transmita informações de maneira fácil e autônoma para o leitor, ouvinte ou receptor, como adequada e inclusiva. Segundo o Governo Federal, essa abordagem também possui um caráter social, permitindo que os cidadãos compreendam plenamente seus direitos e deveres.
A comunicação permeia todas as fases da vida humana. Desde o nascimento até a finitude, expressamos emoções, desejos, necessidades e estabelecemos relacionamentos através dela. Diversos tipos de linguagem fazem parte do nosso cotidiano: palavra falada ou escrita, imagens, gestos, sons, toques, sinais, quadrinhos ou outdoors. Escolher a linguagem adequada para cada situação é fundamental para uma comunicação de qualidade, onde todos possam entender, interpretar e se expressar corretamente.
Para uma comunicação eficaz, é necessário planejamento. Quais ideias queremos transmitir? Qual é a mensagem importante? Para quem estamos comunicando? Como?
A deficiência intelectual, de acordo com o DSM-V, manifesta-se com déficits funcionais nos domínios intelectual e adaptativo, afetando a comunicação e o aspecto social. No contexto escolar inclusivo, é crucial considerar as especificidades dos estudantes com deficiência intelectual e adaptar a comunicação para garantir sua participação e aprendizado. O uso da linguagem simples é especialmente relevante na educação, beneficiando pessoas com deficiências intelectuais, dificuldades de leitura ou privações.